Lembram-se de quando revelei que mal eu nasci mataram o Kennedy, mal vim para a Alemanha caiu o muro, mal fui para os EUA deu-se o 11 de Setembro, etc.?
Continuo perseguida pelo meu destino: ontem acrescentei um blogue à minha lista de passeios, hoje esse blogue acabou.
Ai.
3 comentários:
Olha!! Já consigo comentar!!! YAY!!
Somos duas, também o tinha adicionado ao GR no fim-de-semana.
Quanto ao resto... tinha três anos quando Kennedy foi assassinado, assisti à queda do muros de Berlim numa enorme excitação na redação de um jornal... e estive em NY um mês depois do 11 de Setembro.
Ainda bem que já consegues comentar, Teresa. :-)
Quanto a sermos duas: sendo assim, o melhor é não acrescentares mais nenhum blogue à tua lista de links. Olha que é assustador: caem como tordos!
OU então, se calhar devíamos combinar: quando uma põe, a outra fica quieta. É que isto bem pode ser consequência da nossa acção conjunta. Não aguentou, coitado. É destino a mais para um blogue só. ;-)
O meu marido foi das primeiras pessoas a voar nos EUA depois do 11 de Setembro. Queria ir a um congresso na Argentina. O ambiente era uma loucura: gente a sair do avião por ter encontrado lá dentro alguém com a pele um pouco mais escura, coisas assim.
Ao chegarem a NY, o piloto virou um pouco o avião para poderem ver a ferida no centro da cidade, a cratera ainda fumegante.
Mas não conseguiu ir além de NY. Por uma questão de desorganização, não havia tripulação para o voo para Buenos Aires. No regresso também quase não havia pessoal de bordo, e ele ofereceu-se para empurrar um carrinho. Não que ideia, mas muito obrigada!, foi a resposta. E mais isto: quando o fui buscar ao aeroporto, tinha uma rosa vermelha da 1ª classe, e mais uma garrafa de champanhe gelada, embrulhada num guardanapo de pano, que lhe tinham dado só por ele ter mostrado compreensão e solidariedade.
Era sábado, fomos ao "Mall" tal como todos os outros habitantes da cidade, e havia bombeiros na rua a recolher donativos com as suas galochas brancas, para darem aos colegas nova-iorquinos. As pessoas davam dinheiro, davam conversa, quase os abraçavam.
Foi um tempo estranho - as pessoas estavam extremamente vulneráveis e carentes.
Eu estava em viagem quando do 11 de Setembro e só soube quando aterrei. E o mesmo agora quando da primeira erupção do Eyjafjallajökull.
Se não tivesse antes e depois feito montes de viagens sem nada parecido, preocupava-me.
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