Ontem o noticiário da noite, na ZDF, falou das dificuldades da Grécia, e logo a seguir passou para Portugal. O próximo problema, disseram.
Desenvolveram: as obras públicas (e davam exemplos: imensas estradas - e mostravam uma auto-estrada vazia -, e até estádios para o europeu de futebol - e mostravam o estádio de Aveiro, vazio, no meio de um descampado) foram pagas com uma comparticipação de fundos europeus e nacionais. Na falta destes, o país recorreu a empréstimos para financiar a 100% a sua parte dos custos (e eu: aaaah, agora percebo de onde veio tanto dinheiro! quem diria...). Os bancos emprestaram, convencidos que um país não vai à bancarrota. Até que a Grécia chegou a esse ponto de ruptura, e os bancos se encheram de medo e começaram a aumentar as taxas de juro para países com esse tipo de dívida.
Mas vá, nem tudo é horrível. Também já começaram a falar da quota-parte de responsabilidade da Alemanha nesta situação. O que os ladrões de bicletas têm andado a explicar (por exemplo, neste post, e também neste). Eu devia ler esse blogue com mais frequência: tem lá uns rapazes inteligentes, que se dedicam a informar em vez de fazer ruído bloguístico.
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