21 outubro 2009

second life

A meio do passeio habitual pelos blogues, dou-me conta de algo tão evidente que precisei de anos para perceber: há sítios muito agradáveis na internet. Lugares cheios de sol e de pessoas fascinantes. Gente de quem nem o nome verdadeiro conheço, é verdade, mas cuja riqueza interior, revelada em posts ou frases simples pelas caixas de comentários, aumenta a qualidade da minha vida.

E eis como dou comigo a saborear intensamente esta espécie de second life, e a misturar planos: alguns dos meus melhores amigos de hoje começaram por ser meros nomes, ou até menos que isso, nesse mundo a que chamam virtual.

A partir de amanhã, contudo, vou ser levemente atropelada pela vida real: encontro anual da família aqui em casa. Dezasseis pessoas durante vários dias. E a minha sogra a perguntar porque é que tenho um blogue, e para que é que isso serve, e em que mundo estranho me movo, e assim e assado.

Pois bem, desta vez a Igreja Católica veio em meu auxílio. Com aquele seu ar semi-desligado de sabedoria milenar, ultrapassa-nos a todos pela direita. Já começa a perceber quão real e concreto é esse mundo virtual, e como se pode interagir com avatares. Para quando uma Pastoral da Internet?
Leiam o artigo da Agência Ecclesia, é muito interessante.

(E quando a minha sogra me perguntar o que ando a fazer por estes lados, digo que só cá venho por causa da Catequese. Hehehe.)

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