Na preguiça matinal de Domingo, chegam-me da rua bocados da conversa de duas mulheres que regressam da missa:
"Todos temos uma cruz para carregar - e a tua é bem pesada!"
Fiquei a pensar na simplicidade desta imitação de Cristo.
Mas será que todos carregamos uma cruz? A vida é uma Sexta-Feira Santa?
A minha está mais para Natal.
Se tenho uma cruz, não a carrego: vai levitando ao meu lado.
Ou então, talvez ande escondida por trás de tantos e tão bons amigos. Sim: depois de dez dias a ser feliz com os amigos portugueses, após tanta festa e alegria, tanto riso e também conversas muito enriquecedoras, não percebo nada dessas histórias de cruzes.
Canhoto.
Gracias a la vida - e à Paula, à Dina, à Ana, e aos tantos outros cujo nome não vou escrever aqui.
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