A palavra vem neste post do blog "nosso clube do livro", onde se conta como nasceu a parceria entre Hilda Hilst e Zeca Baleiro que deu origem à "Ode descontínua e remota para flauta e oboé" - e onde se explica que "não é música para ambiente, e muito menos para rádio. É música para ler."
Andei pelo youtube à procura (vão, que encontram), e dei também com isto:
De repente, ocorre-me Sophia:
Gosto de ouvir o português do Brasil
Onde as palavras recuperam sua substância total
Concretas como frutos nítidas como pássaros
Gosto de ouvir a palavra em suas sílabas todas
Sem perder sequer um quinto de vogal
Quando Helena Lanari dizia o “coqueiro”
O coqueiro ficava muito mais vegetal
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