Ora aqui está uma bela frase:
(lida no Público)
(via der terrorist)
"As Testemunhas de Jeová, que em Portugal contam com cerca de 150 mil seguidores, lembram a importância da castidade até ao casamento, dizendo que, por isso, a distribuição de contraceptivos é indiferente. “Os nossos jovens sabem muito bem o que fazer, são criados e educados de acordo com aqueles valores, apreciamos muito a educação que Deus nos dá, vivemos de acordo com os valores que defendemos independentemente do que os outros façam”, esclareceu Pedro Candeias, também à TSF."
É isso mesmo: se, para mim, educar os filhos no valor da castidade é importante, só tenho que educar os meus filhos no valor da castidade - em vez de obrigar pessoas que têm outros valores a impor aos filhos delas o mesmo que eu imponho aos meus.
Parabéns à comunidade das Testemunhas de Jeová, que nos dá um belo exemplo de como estar numa sociedade plural sem perder a sua própria identidade e sem querer impor a sua visão do mundo aos outros.
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Penso que a distribuição de preservativos nas escolas tem três vantagens: prevenir a gravidez de adolescentes, evitar a propagação de doenças sexualmente transmissíveis, e, sobretudo, divulgar e vulgarizar a ideia de que o preservativo é algo indispensável na sexualidade juvenil.
Não faz sentido que, em nome dos interesses de algumas famílias (que acreditam que os anjos não têm sexo e que os seus filhos adolescentes são anjos e portanto nem é preciso falar do problema), os outros adolescentes sejam privados deste apoio.
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