Ontem, a meio do noticiário da noite da ZDF, no momento em que passaram um vídeo proveniente dos circuitos de distribuição do Bin Laden, comecei a fazer contas de cabeça: esta notícia foi dada depois dos cerca de quinze minutos dedicados às eleições em Hessen, a que se seguiram pelo menos cinco minutos sobre a guerra em Gaza, e mais alguns para o conflito do gás que "une" a Rússia e a Ucrânia, e mais umas imagens do avião a ser içado do rio Hudson.
No dia em que a al-Qaeda emite um vídeo de ameaça à Alemanha, a notícia toma talvez três minutos do tempo de antena (para passar o filme, e para entrevistar um especialista de segurança interna, que identifica o embuçado e reconhece que esta ameaça é para levar a sério), imediatamente antes do desporto, do boletim metereológico e de algumas imagens de uma Washington em festa para receber Obama.
Com jornalismo assim, a al-Qaeda vai ter de se levantar mais cedo para conseguir criar um clima de pânico na Alemanha.
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