03 dezembro 2008

estou aqui desconfiada que se o Rudi Dutschke fosse vivo...

...era hoje que lhe dava uma coisa má.




No passeio do Kurfürstendamm, quase na esquina com a Joachim-Friedrich-Strasse, há uma placa a assinalar o local onde ele foi alvejado. Mesmo em frente a um supermercado que reabriu hoje, depois de ter estado encerrado duas semanas para trabalhos de modernização.

Nem queiram saber a festa que por lá vai: um arraial, um animador a fazer uma barulheira insuportável, presentes para os clientes a torto e a direito, stands com inúmeros produtos para provar, senhoras a passear pelos corredores em casaco de peles como se fosse Natal, e os gerentes da cadeia com um ar muito satisfeito sem se darem conta que estão a barrar o caminho a toda a gente.
O mais engraçado é o ar curioso e alegre com que as pessoas participam no happening.

(Aqui para nós, que o Rudi Dutschke não nos ouve: estão a vender atum para sushi, aqui para nós que o Greenpeace não nos ouve, a 2 euros/100 gr. Tem um aspecto fantástico. Se eu conseguir trocar as voltas à minha consciência, hoje à noite temos sushi e sashimi para o jantar.)

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