Belo post, Lutz.
Então a Islândia não vai ser comprada pela Rússia?!
Duas conclusões provisórias:
- Começamos a vislumbrar a dimensão da catástrofe para que fomos lançados pela cobiça, a irresponsabilidade e o desvario de um sistema financeiro todo-poderoso
(arrependei-vos e convertei-vos, meus irmãos!, diria o outro aos gritos no deserto, eu há momentos em que me dou conta da profundidade das referências bíblicas)
- Os EUA já foram. No momento em que um país entra em bancarrota (e que outros se seguirão?), quem o pode comprar é a Rússia. Ou a China. Ou os produtores de petróleo (grande negócio para eles: quando o petróleo acabar, têm a Islândia; sempre é mais seguro que investir em hotéis de luxo no deserto.)
E uma pergunta, em voz muito baixinha, para que ninguém me ouça:
E como é que vai a crise em Portugal? Também estamos à beira da bancarrota? Será que é desta vez que conseguimos que a Espanha pegue em nós?
(e agora comlicencinha, volto para o meu posto de vigia na praia, ainda não perdi a esperança de que um dia, numa manhã de nevoeiro...)
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