11 setembro 2008

evoluções

A propósito dos livros escolares, o Diogo nota, num comentário no post anterior, que esta será uma espécie em vias de extinção. Bem lembrado: conheço uma escola californiana onde os miúdos nem cadernos têm - vão para a escola com o seu portátil, e trabalham directamente no computador.

Uma vez, há quase uma década, no fim de um pequeno trabalho que fiz numa empresa da Silicon Valley, entreguei uma folha onde tinha escrito alguns apontamentos. A americana olhou para mim, perplexa: ninguém trabalha com papel, os meus apontamentos deviam ser inscritos directamente no sistema!
Elementar, meu caro Watson. Eu é que nasci tarde demais num mundo demasiado moderno...

É que ainda quase sou do tempo em que se dava às crianças da escola primária pequenos quadros de lousa, para poupar papel.

Embora, em boa verdade, não se possa falar do tempo, mas da distância. A gente afasta-se meia dúzia de quilómetros das grandes cidades e dá-se conta que andou umas dezenas de anos ópratrás.

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