Como tínhamos de esperar quase três horas pelo voo de ligação, ao chegar a Madrid não nos apressámos a sair do avião.
Quando começou aquele nervosismo da saída, continuámos sentadas, observando pela janela o trabalho de descarregar a bagagem. Uma lentidão. Por algum motivo que não entendi, a viatura do transporte estava a vinte metros do tapete rolante que trazia as malas. Víamos como os volumes iam baixando para a pista, chegavam ao fim do tapete, catrapum! para o chão. Vinha um dos funcionários, arrastava duas malas até ao carro, e no entretanto, catrapum! catrapum! mais malas caíam umas para cima das outras. E lá corria o funcionário como num filme cómico.
Chegou a vez de um saco, pequeno, todo cheio de autocolantes "FRAGILE".
Catrapum.
E logo a seguir uma caixa enorme.
Catrapum para cima dos autocolantes "FRAGILE", até parecia tiro ao alvo.
As minhas garrafinhas de Vallado moscatel branco chegaram bem, apesar de tudo.
Gracias a la vida!
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