Será que, ao facilitar os trâmites do divórcio, alguns casamentos vão melhorar?
Será que, por ser muito mais fácil assinalar o fim, as pessoas do casal não se deixarão acomodar na segurança do estabelecido, e estarão mais atentas a dar sentido e conteúdo ao que têm, sabendo-o agora tão institucionalmente frágil?
(O que levanta uma questão para debate - de preferência, antes de casar: uma vida de casal é ancorada na segurança institucional ou na vontade das partes?)
Será que vem por aí um novo impulso à emancipação das mulheres? Será que estas vão estar mais atentas à defesa dos seus interesses, por saberem que de um dia para o outro podem acordar divorciadas e no mais baixo nível da carreira profissional - o único que permitiu conciliar o trabalho com a assistência à família e os afazeres domésticos?
(isto não são bem ideias, isto sou eu a escrever mais rápido que o pensamento)
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