Primeiro milagre: ao pequeno-almoço, os rapazes disseram que afinal queriam ir conhecer mais da cultura de Berlim. Queriam ver todos os museus que referi, excepto o do dinossauro.
(Plano C, que equivale a redistribuir o Plano A por dois dias e meio. Também cortámos os Ferrari e os Opel.)
Segundo milagre: o Pergamon tinha uma bicha quase até à porta da Angela Merkel. Eu precisava de ir à casa de banho, e disse aos rapazes que entrassem comigo no museu, e que vissem ao menos o foyer. Ultrapassámos a bicha em velocidade cruzeiro. Lá dentro, reparei que por trás das informações havia uma porta de vidro que permitia ver a sala do altar. Pedi autorização ao funcionário para os miúdos verem o altar através da porta, e ele... tãtãtãtãããã... abriu a porta e deixou-nos passar!
(sim, eu sei que não é correcto em relação aos turistas ultrapassados - mas posso alegar que não foi premeditado, e que não foi por mim, foi pelos meus rapazes)
Terceiro milagre: os rapazes gostaram. Gostaram muito. Até fizeram fotografias, até leram alguma documentação. Um deles descobriu que gostava de tapetes, o que aumentou exponencialmente o tempo que tencionava passar lá dentro.
Quarto milagre: a casa de banho das senhoras tinha uma bicha quase tão grande como a da bilheteira. Mas cá fora, no Café Pergamon, não havia ninguém à espera.
Quinto milagre: às nove da noite estavam na cama. Às nove e meia estavam a dormir. Completamente estourados com o Pergamon e o passeio de barco de manhã e o jardim zoológico (inclusivamente Knut, inclusivamente aquário - fizeram questão) à tarde, seguido de um jogo de futebol para terminar o dia em grande.
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