A reforma do ensino alemão prevê uma maior autonomia das escolas.
Contaram-me de um liceu em Weimar que optou por antecipar esse processo, e em vez de esperar pelas ordens do Ministério, começou a tratar da sua vida.
Foi criado um grupo de discussão para sonhar a escola - em vez de discutir o que está mal hoje, fazer opções para o futuro: como queremos ser daqui a 5 anos?
Foram convidados professores de várias regiões da Alemanha para andarem livremente pela escola e assistirem às aulas que entendessem, fazendo depois reuniões com todo o corpo lectivo para analisarem serenamente o que lhes chamou a atenção.
Ao que me disseram, têm aprendido imenso, e instalou-se uma atmosfera optimista e plena de ideias.
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O problema das escolas em Weimar é que o número de alunos está a baixar (houve alguns anos com reduzida taxa de natalidade, e os resultados estão agora à vista). A Câmara já fechou um liceu, e anda a pensar em fechar outros estabelecimentos de ensino.
A sobrevivência de cada escola depende de passar uma imagem muito positiva, oferecer um perfil algo diferente e ver a sua qualidade largamente reconhecida pela cidade.
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