Como se já não bastassem os passeios armadilhados com resíduos biológicos...
Ontem, enquanto estávamos no museu Brücke (encontrei lá algumas Playmates do Quase em Português, hehehe), choveu no chão gelado de Berlim.
Ainda conseguimos voltar para casa, mas, quando saímos para ir fazer as compras do fim de semana, pensei que teria de regressar de gatas, puxando os sacos atrás de mim.
(na próxima encarnação acho que vou ser um husky)
Vimos um homem a sair pelo passeio aos saltinhos, e ficamos a olhar para ele para ver quando caía. Não caiu (provavelmente era marciano) e ainda olhou para trás, para nós, com um ar trocista.
À vinda do supermercado, descobrimos que as ruas não estavam escorregadias. Entre ser atropelados por um carro e partir uma perna no passeio, optámos pelos carros. Sempre se tem a possibilidade de eles travarem a tempo.
Enquanto avançávamos despreocudamente pela rua, vimos um homem a avançar despreocupadamente para o passeio, gritámos "cuidado!", mas já era tarde.
E não foi só na minha rua: o Frederico o Grande quase ia levando um safanão que o mandava abaixo do pedestal. Parece que nem todos os carros conseguiram travar a tempo.
Se não estivesse tanto frio, ia para a varanda. Gostava de ver os cães a chegar ao pé da "sanita", preparar-se para levantar a pata, e começar a patinar pelo passeio fora...
(que maldade! pelos vistos, andei no Natal e não aprendi nada)
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