Às 11 horas, 11 minutos e 11 segundos do dia 11 de novembro começa o carnaval em Colónia.
Calhou de nesse dia estarmos lá e querermos ir visitar a catedral (consta que se encontram lá sepultados os 3 reis magos, e nós, que somos como S. Tomé...).
Para quem não sabe, fica o aviso: é o pior dia para tentar chegar à catedral, porque é preciso abrir caminho por entre milhares de palhaços, cowboys, fauna diversa, gangsters, coelhinhas playboy e muitos outros - alguns deles a cambalear de bebedeira ainda antes do meio-dia. Tudo animado por grupos de samba, bandas e realejos.
Depois de muitos encontrões e gincanas para evitar os cacos das garrafas de cerveja, conseguimos entrar na famosa Kölner Dom.
Estava apinhada de diabos, todos com ar muito pio e recolhido.
Não sei se tire conclusões.
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Ao avançar pelas ruas do centro, ia soltando exclamações "ah!" e "oh, que bonito!" e "quem me dera que houvesse lojas assim em Weimar" - até que me apercebi que estava a falar demasiado alto e a fazer figura de provinciana.
Até que me apercebi que estava a fazer figura do que sou...
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De momento este blogue anda com um ritmo muito lento. O problema é que eu não sou como o Garcia Marquez, que consegue viver para contar. Sou mais das duas uma: ou a vivo, ou a conto.
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