"Agora que dois dos meus três favoritos secretos, o Brasil e a Alemanha, estão fora, só me resta Portugal para salvar a honra da pátria"
- pensei eu ontem, depois daquele inacreditável segundo golo, e logo a seguir:
"Honra da pátria?! Maldita globalização, que me está a obsoletar o léxico!"
Vimos o jogo num ecrã gigante em Ettersberg. O pessoal já estava tão alegrote antes do jogo que cantou o hino alemão em cânone. Pelo menos, foi o que me pareceu.
Tinham uma mesa para apostas. Ainda pensei ir lá apostar 5 euros no 1-0 para a Itália. Não que a Itália fosse a minha preferida, mas porque tinha a certeza que mais ninguém tinha apostado essa possibilidade. Contudo, preferi ficar quieta: sei lá se o lucro daria para me pagar um enterro bonitinho...
Já começaram a tentar consolar-me sobre o resultado do jogo de hoje à noite. Explicam-me que, em tempo de Volta à França, o pessoal anda todo dopado: não admira que corram como o Speedy Gonzalez e pareçam ubíquos.
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