O que é que eu tenho andado a fazer, que ainda não tinha descoberto este blog?!
Gostei do modo como no Complexidade e Contradição o Lourenço defende a necessidade de os arquitectos assinarem o projecto, e como reage ao João César das Neves,
e gostava de ter escrito isto sobre o discurso do Papa em Auschwitz.
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Qual é o cúmulo do kinja à weimarense?
É trazer para o seu próprio blog os comentários escritos nos blogs alheios.
Não ouso tanto (pelo menos hoje), mas cá vai a tradução (minha, para PT) da tradução (de IT para DE) da tradução (de Ratzinguês para IT) do início do discurso do Papa em Auschwitz, que escrevi no Arrastão porque me pareceu que o Daniel Oliveira estava com problemas de acesso à informação - e deixo ficar aqui, porque é curioso comparar isto com o que aparece, por exemplo, na TSF:
"É quase impossível falar neste lugar de horror, onde se acumularam crimes contra Deus e a Humanidade sem paralelo na História - e é especialmente difícil para um cristão, um Papa que vem da Alemanha.
Neste lugar, as palavras faltam e só nos resta um silêncio escandalizado. Um silêncio que é um grito interior para Deus: Porque é que ficaste em silêncio? Porque é que conseguiste suportar tudo isto?
Neste silêncio, curvamo-nos interiormente perante a multidão incontável de pessoas que aqui sofreram e morreram; este silêncio transforma-se em clamor de perdão e reconciliação, um pedido a Deus, para que não deixe que isto se repita."
De cada vez que vou para carregar na tecla Publish Post, vem-me mais uma ideia. (É mesmo tempo de cerejas, e estou a ver que os ricos caixotes hoje vão ter sossego... Ai, cá vem mais outra: começar a embalar a casa 6 semanas antes da mudança dá nisto: perdi num caixote qualquer as calças de desporto do Joachim, pensando que eram umas ainda demasiado grandes para o Matthias; toca a reabrir todos os caixotes, e procurar, que na quinta-feira há um jogo de futebol importante contra uma equipa de Leipzig).
OK, última cereja para este post, e vem a propósito das dificuldades de acesso à informação do Daniel Oliveira: no domingo passado fizemos uma viagem de carro da Baviera (onde o Ratzinger nasceu) para a Turíngia (antiga RDA, terra de ateísmo à força). Na rádio bávara, a primeira notícia era a visita do Papa a Auschwitz e as suas palavras iniciais ("é-me muito difícil estar aqui como Papa e como alemão"); na rádio turíngia, esta visita nem chegava a ser assunto.
PC (c de cerejas): haverá um prémio para quem usar o maior número de parênteses por linha? Eu hoje ganho-o!
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