Ele há coisas na vida de uma tradutora!
Estive horas a tentar entender uma citação em alemão de um texto de um filósofo francês. Fui espreitar à tradução inglesa do mesmo livro, e também não entendi nada.
Em desespero de causa, agarrei no trecho em alemão e pespeguei-o no deepl, para mo traduzir para francês.
E de repente - milagre! milagre! - tudo se tornou simples, de uma simplicidade cristalina.
De uma simplicidade que até assusta.
Portanto: alguém traduziu automaticamente um texto francês para alemão e publicou-o em livro sem tentar entender.
Agora não sei que faça: especializo-me em inteligenciartificialês, já que parece que vai ser o inglês simplificado do futuro, ou invisto em aprender mais línguas para entender o mundo verdadeiro?
Ou será que caminhamos para um mundo em que, de facto, entender algo a fundo deixa de ser importante, e basta ficar com uma vaga ideia do que o autor queria dizer?
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