A primeira vez que vi Eduardo Lourenço ao vivo (e também a última) foi numa sessão de prémios da Gulbenkian. Estava a dois metros dele, e a pessoa que me convidara sugeriu apresentar-me.
Olhei para ele - mirrado, numa cadeira de rodas - e achei uma violência desnecessária obrigá-lo a interessar-se por mim. De modo que recusei.
(De nada, Eduardo Lourenço. Gosto muito de ter agarrado a oportunidade de o proteger um pouco do ruído do mundo. Agora: descanse em paz.)
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