(colheita diária em 2018)
(colheita diária em 2019)
(2019 - ao menos a rúcula cresceu como erva daninha)
O que comecei a aprender sobre tomates em 2018:
1. Os roxos são mais resistentes.
2. Não devem ser tratados com paninhos quentes antes de se porem ao ar livre, para o choque térmico não ser demasiado grande.
3. Devem ser manuseados com luvas - ou então, convém limpar a pele a toalhas verdes ou escuras, para as nódoas não serem tão visíveis. As nódoas saem facilmente na lavagem.
4. Em Julho é melhor não os perder nunca de vista.
5. Tomates de estufa não fazem bons molhos (bem, esta aprendi há mais de trinta anos, quando passei o primeiro verão na Alemanha: quis fazer um belo de um arroz de tomate, e saiu-me uma coisa esbranquiçada e sem sabor. Avisei logo os amigos portugueses que os tomates alemães não funcionam. Riram-se muito, vá-se lá saber porquê...)
E assim ia a vida, plena de aprendizagens, quando chegou 2019 e o seu verão completamente louco, e me trocou todas as voltas. Se o aquecimento climático continua por este caminho, só sei que nada sei e que vou ter muito trabalho com a minha plantação de Março a Outubro.
Agora, muito a sério: este ano não correu muito bem no meu talhãozinho de terra por trás de casa: com a excepção dos figos, fantásticos, e dos marmelos, inúmeros - nem morangos, nem tomates, nem damascos, nem cerejas, nem maçãs, nem pimentos, nem feijão, nem pepinos, nem batatas. As framboesas começaram bem, mas secaram. Olhava para aquela tristeza de plantas e pensava no que poderá acontecer à escala nacional ou global, se por causa das alterações climáticas não soubermos tirar da terra os frutos que nos alimentam.
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