05 julho 2018

tocar o indizível: a poesia e os nomes de Deus

Este ano, o Encontro de Reflexão Teológica do movimento Metanoia vai ser ainda mais diferente do que é habitual. O tema é a poesia e o divino.
E eu aqui na insularidade. Vão estar lá o Fernando Echevarría e o Luís Soares Barbosa, e eu aqui na insularidade.
E vai estar o José Carlos Cantante, autor de algumas das canções litúrgicas que melhor iluminam o meu caminho de espiritualidade. Como esta:

Temos as mãos no vazio.
Nada tocam,
ainda que as saibamos feitas para lutar.
(...)
Ó Deus da nossa unidade:
faz-nos fortes.
A nossa força é trabalhar a aventura.
(...)
Seja o teu Reino um corpo,
o mistério no seu rosto
e as mãos de gestos simples de amor e invenção.

E eu aqui.
(A culpa é do Chico Buarque, que me esgotou o fundo de maneio para escapadinhas a Portugal. Desgraçou-me, não casa comigo, e ainda por cima canta o mesmo a todas. Triste vida.) 
 
 

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