A propósito do excelente artigo de Luís Aguiar-Conraria, "she for he":
Uma vez - e já lá vão trinta anos - ouvi às filhas de um casal recém-divorciado esta notícia alegre: "agora temos duas casas!"
Uma vez - e já lá vão trinta anos - ouvi às filhas de um casal recém-divorciado esta notícia alegre: "agora temos duas casas!"
Sem dramas. As miúdas sentiram o divórcio como um alargamento do mundo delas.
Também conheci um rapazinho que passava metade da semana na mãe e a outra metade no pai, e odiava.
Também conheci um rapazinho que passava metade da semana na mãe e a outra metade no pai, e odiava.
E conheço um casal que teve uma ideia inovadora (e caríssima): os filhos ficavam na casa da família. Os pais tinham cada um o seu apartamento, e cada um deles passava metade da semana com os filhos, na casa da família.
Mas depois reconciliaram-se, pelo que se perdeu uma magnífica experiência.
Embora nem tudo seja novo nesta ideia: conheço alguns casais que se divorciaram mas continuaram a usar a casa de férias alternadamente.
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