Há dias falou-se de Oráculo na Enciclopédia Ilustrada. Fiquei calada, que nestes momentos é sempre melhor deixar falar quem sabe. A página encheu-se de referências à literatura e à pintura, lendas e mitos, oráculos em búzios e em borras de café, e muito mais. No dia seguinte, antes de publicar a palavra nova, arrisquei um desabafo:
Andei a ver o que publicaram sobre Oráculo
[e ouçam, só cá para nós: sou a única a pensar que a Enciclopédia
Ilustrada está a passar uma fase de bom equilíbrio entre cultura e boa
disposição? Que fique assim por muito tempo, que é como nos dá mais
gosto!]
[isto sou eu a dar graxa para não se lembrarem de me cobrar uma multa devido ao atraso ]
e não dei pelo post mais importante de todos, pelo menos neste pós 25
de Abril, pelo mais neste pós Jesus Cristo: ninguém veio dizer que odeia oráculos?!
Então digo eu: odeio oráculos!
Há lá coisa pior que saber que o nosso destino está traçado?
Quero acreditar que o meu destino não existe. Será o que for sendo. Faz-se caminho ao andar!
Quais deuses, quais forças ocultas, quais caraças! Na minha vida mando eu e mandam as minhas circunstâncias.
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