O Fox nunca me teve muito respeitinho. Mas agora que vive com o Matthias, e sabem ambos quem manda, é que não me tem mesmo respeitinho nenhum. Veio cá passar o fim-de-semana prolongado, e logo no primeiro dia fugiu-me duas vezes. Enfim, ele deve pensar que não está a fugir, está apenas a ir à sua vida, e que ninguém me manda parar a conversar com uma vizinha ou a tirar fotografias quando ele tem outros planos para o seu tempo.
De modo que toda a rua sabe em que dias o Fox está cá: é quando eu ando por aí a gritar "Fox! ó Foooooox!"
Valem-me os vizinhos, que avisam: foi por ali, foi por acolá, não passou aqui.
Vale-me ele saber o caminho de casa: depois de eu dar uma volta inteira ao lago à procura dele ("Fox! ó Foooox!"), vou encontrá-lo calmamente deitado na relva do jardim, à minha espera.
E vale-lhe eu regressar a casa já com o filme todo na cabeça ("ai, coitadinho do Fox, quem será que o levou e como o vão tratar, logo ele que é tão sensível, etc."), e ficar tão contente por o ver em casa que nem ralho nem nada. Ele vê-me chegar, abana a cauda - e eu, se cauda tivesse, fazia o mesmo.
3 comentários:
Linda, a foto nº1! Então e a 2? A 2 também.
Mal vi o título imaginei a voz do Herman José quando faz de Maximiana.... Foi só um segundo....
Ainda bem que o canito apareceu e que todos estão bem. Isso é que é preciso.
O Fox é um cão afortunado, essa é que é essa! :)
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