Quando tudo está péssimo, há quem consiga descer um pouco mais:
"Pelo que vimos desde a primavera, tem a ministra Constança Urbano de
Sousa, que não dá férias ao seu colar de pérolas, força política para
concretizar isto?..."
Pergunto:
1. Qual é a função do colar de pérolas naquela frase?
2. Se falasse de um ministro, será que ocorreria a Pedro Tadeu falar da
roupa dele? ("Pelo que vimos desde a primavera, tem o ministro Fulano de
Tal, que não dá férias ao seu alfinete de gravata, força política para concretizar isto?...")
Talvez Pedro Tadeu tenha um fetiche com a roupa usada pelos
governantes, e nesse caso está desculpado (coitado, podia ser pior...).
Mas se não for assim, o que ele está a tentar fazer é humilhar a
ministra por usar adereços femininos, sublinhando uma pretensa
futilidade. A pergunta que faz no seu texto até é pertinente. Mas
desautorizou-se logo no princípio, porque usou um argumento vil contra a
pessoa que acusa.
1 comentário:
Tem toda a razão quanto ao colar. É equivalente ao da peste grisalha, num o sexo noutro a idade.
Mas vê-se agora a sabedoria do Costa. Se tivesse demitido logo a ministra agora precisaria também de demitir o sucessor. Assim evitou uma mudança e a nova equipa só será testada na próxima temporada de fogos.
Mesmo assim eu aconselharia alguma calma na nomeação do sucessor dado que ainda falta o Verão de S.Martinho...
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