Não tem nada a ver, mas enquanto lia este texto lembrei-me dos nossos primeiros dias nos EUA. O Matthias tinha 3 anos, ensaiava os primeiros passos no inglês, e esta era a sua canção preferida. É certo que, para ele, era um texto relativamente fácil de aprender, porque tinha algumas palavras que qualquer alemãozinho do sul da Alemanha conhece bem - mas havia nesta canção algo que lhe fazia brilhar os olhos.
Nesta, e no Master of the House, de Les Misérables. Sim, uma das primeiras coisas que fiz naquela terra foi levar os miúdos, de 3 e 5 anos, a esse musical, e depois disso andámos a ouvir o CD em repeat.
(Avisem a polícia: há uma mulher a descer a Memory Lane em pijama, agora mesmo foi lá avistada)
3 comentários:
Tenho esse álbum mas a única canção que realmente me ficou no ouvido foi essa dos Mercedes-Benz (e Porsches). Devo ter comprado por achar graça à rebeldia dos hippies se bem que me parecesse que o movimento não era auto-sustentável. Os alemãezinhos do Centro e do Norte não estavam familiarizados com Mercedes e Porsches?
O sul da Alemanha é muito rico, e é a região de origem desses carros, grande orgulho regional.
Vêem-se imensos nas ruas. Mais dos que no leste da Alemanha.
No norte também se vêem mais audis que naquela zona do país.
Curioso. Quando comecei a visitar países da Europa no início dos anos 70 confirmei a primeira surpresa que tivera em Espanha em 1966, na viagem de finalistas do liceu, que ao contrário de Portugal onde se viam automóveis de todas as marcas (com uma predominância de Volkswagens) que em cada país era esmagadora a predominância de marcas nacionais, em Espanha os Seats, em França, Inglaterra, Alemanha e Itália os carros dos fabricantes da cada país. Mas na Alemanha não me apercebi dessa heterogeneidade entre norte e sul, constatei apenas a predominância das marcas alemãs que na altura eram mais numerosas, havia o DKW, o NSU (o modelo NSU Prinz era popular por cá) e o Auto-Union. Vi agora na wikipédia que estas 3 marcas deram origem à AUDI. Actualmente a dominação de marcas locais continua mas não é tão absoluta.
Nestes tempos de acelerada mutação tecnológica é engraçado também ver os sinais dos tempos nos filmes. Ver os modelos dos automóveis, das TVs, dos telefones, dos monitores e outras partes dos PCs, da presença/ausência de telemóveis dão tantos sinais como as formas de as pessoas se vestirem e de se arranjarem.
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