31 março 2017

Coimbra-A

A chuva parou quando entrei na cidade. Depois de algumas voltas à estação Coimbra-A, acabei por estacionar o carro junto ao rio. Atravessei um parque com árvores capadas (deviam fazer testes psicológicos aos jardineiros da Câmara, suspeito que há entre eles um sociopata da flora!), e parei no seu reflexo em branco leitoso. "Coimbra, terra do leite e do mel", pensei.
O mel era afinal tinto, e do bom: da Quinta do Carmo. E duas amigas, e as conversas, e as gargalhadas, e o dono do restaurante, e as azeitonas, e a lampreia, e mais não conto.

(Lembrei-me muito da exclamação de um velho amigo: "ah, pqp, como é bom viver!")
(Decidi que hei-de voltar todos os anos em Março. Em Março, pelo menos.)




 
  
   









1 comentário:

jj.amarante disse...

Essas árvores foram vítimas da poda dita "camarária", por ser uma poda infelizmente praticada frequentemente pelos serviços de muitas câmaras municipais.