2017 começou bem, com uma bela festa de passagem de ano, no meio de muitos risos e boas conversas.
A primeira manhã do ano nasceu com uma luz belíssima sobre o meu lago.Um dos fotógrafos que mais admiro viu algumas das fotos que fiz e chamou-me "colega". Bem sei que é generosidade dele, mas chamou, está chamado!
Encontrei no mural de uma amiga um cartoon daqueles tipo "é isso mesmo!":
Fui à exposição da Pina Bausch, encontrei-me lá com o meu filho, que resolveu fazer o warm up com o bailarino Kenji Takagi. Garanti-lhe que não o ia observar, e quase cumpri integralmente - é que às vezes o rapaz entrava no meu campo de visão, e eu esquecia-me de não ver.
Lindo, tudo.
Repeti a exposição da Pina Bausch, desta vez com o Joachim. Parece que afinal se pode voltar aos lugares onde se foi feliz.
Nevou imenso em Berlim. Durante o fim-de-semana tive a rua transformada numa pista de trenós. De cada vez que olhava pela janela e via um pai a puxar um trenó com um ou dois miúdos em cima, dava-me vontade de sorrir.
A minha afilhada está a concorrer para ganhar um i-phone. O concurso implicava fazer bolachas em forma do dito, e ela aplicou-se: encheu a árvore de Natal de bolachas feitas por ela, capazes de pôr o Steve Jobs a largar uma lagriminha lá da sua nuvem. Aliás, se chover, já sabem o que foi...
No facebook, pedi aos amigos que fossem pôr um like na foto dela. Eles foram! Surpreendida com tanta disponibilidade, andei a passear pelos nomes da lista de likes, e a lembrar momentos e conversas com cada um, dando-me conta da quantidade de gente boa que há nesta minha vida. De modo que quando o meu compadre (que tem responsabilidades na área de IT) me telefonou a dizer que estava impressionado com a minha community, fiquei a pensar que ele não sabia nada. Isto não é community, isto é gente do melhor. E ainda há quem diga que não sei quê o mundo virtual.
(Entretanto, e desculpem-me os leitores, a minha rica afilhada está a 100 likes de ganhar um i-phone. Tendo em conta que já não lhe dou prenda de Natal há dois anos, e de aniversário há quase uma década, será que me podem dar uma ajudazinha para me redimir de uma assentada? Era pôr um like nesta foto. Obrigadinha, obrigadinha. Não é que eu mereça muito, mas davam uma grande alegria àquela gente boa, que esses sim, merecem. Já agora conto-vos uma das histórias que mais me impressionou no meu compadre: ele e a mulher combinaram que quando os gémeos chegassem aos dois anos e meio era o pai que ficava em casa a tempo inteiro a tratar dos filhos durante seis meses, para a mulher poder voltar a mergulhar no mundo do trabalho sem qualquer preocupação. Umas semanas antes do mudarem os papéis, a empresa dele ofereceu-lhe o lugar mais desejado de todos: chefe do desenho de novos produtos. Ele disse que sim, mas que primeiro ia meio ano para casa tratar dos filhos. Eles disseram que isso é que não podia ser. Ele respondeu que então temos pena. Meteu o semestre de licença de paternidade. E a empresa esperou por ele, e deu-lhe o tal lugar. Ah, e já me ia esquecendo disto: uma das coisas que fez foi o "o Pedro paga", já há muitos anos - Peter era o chefe da empresa dele, que tinha um site para fazer chamadas telefónicas gratuitas via internet. Portugal estava na lista desses países, aqui por causa da comadre. Então? Vão lá pôr o likezinho? Obrigada!)
ADENDA: a segunda semana do ano também não está a correr nada mal: esta árvore ganhou um prémio! Se querem saber tudo: a minha afilhada ganhou o segundo prémio, que foi criado à última da hora pela empresa, por verem como a corrida estava a ser renhida. Deram-lhe um i-phone SE.
Obrigada, obrigadíssima a todos!
Já escuso de lhe dar prenda de anos e Natal e folar da Páscoa até 2025, pelo menos!
Aaaah. Os meus amigos "virtuais" são impecáveis.
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