09 novembro 2016
8.11.2016: o dia em que os ingleses passaram de patetas a visionários
Agora com licencinha, vou estudar até saber de cor todos os livros de História Universal que encontrar.
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Contando feijões:
- Ainda bem que me atrasei a pagar os impostos, pode ser que já não seja preciso.
- Não vou comparar o discurso da vitória do Trump com o do Obama - mesmo poupando o dinheiro dos impostos, não me ia chegar para os antidepressivos.
- As bolsas na Ásia estão em queda, e o dólar está a baixar. Espero que aquelas multas de milhares de milhões de dólares que os EUA obrigaram a VW e o Deutshe Bank a pagar ainda não tenham sido saldadas, porque se esperarem mais um bocadinho vão poder pagar com o que lhes sobra em caixa no fim do mês.
- É uma grande ironia que a mulher de um candidato que ganhou a presidência com o slogan "the economy, stupid" tenha perdido para o idiota que prometeu grandes mudanças na economia.
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Muito a sério:
- O mais assustador é a vitória de um discurso que arrasa todos os valores que considerávamos conquistas indiscutíveis da civilização - alguma coisa está a correr muito mal na Democracia.
- Também assustador é saber que o Trump (o tal do discurso primário, o tal sem cultura política nem histórica nem nada) tem o poder sobre o arsenal nuclear do exército mais poderoso do mundo. Lá se vai a ilusão de que as "nossas" bombas nucleares estão em mãos seguras.
- Por outro lado, sinto-me curiosa: podemos estar a assistir ao início do fim da globalização. Como é que as economias vão reagir?
- A surpresa dos jornalistas também devia ser objecto de estudo - até ao fim do dia 8.11.2016 andaram a noticiar o que era, ou andaram - involuntariamente - a noticiar o que queriam que fosse?
Em todo o caso: apertem os cintos, estamos a entrar em zona de turbulências.
Lá me vou eu aos compêndios de História Universal.
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2 comentários:
de facto, os jornalistas (& muito provavelmente, a grande maioria dos comentadores dos nossos meios de comunicação) andaram a noticiar o que eles próprios faziam... & nunca se preocuparam em ir ler o que o "americano médio" escrevia/pensava sobre os dois candidatos.
Acho que a base de isto tudo é o declinio da moral, no geral... foram havendo cedencias minusculas, a cedencias minusculas. e de repente nada importa, não interessa o background, não interessa a envolvente, interessa apenas o discurso que eu carinhosamente intitulo, "banha da cobra". É o retorno ao "far-west"...
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