(A minha participação de hojontem para "oásis", na Enciclopédia Ilustrada.)
As melhores horas do meu dia de 36 horas são a 31ª e a 32ª. Pela fresquinha termino o que não consegui fazer por volta da 23ª hora, quando já me sentia demasiado cansada. De certo modo, o oásis do dia.
Por vezes uso a palavra "oásis" para explicar porque continuo na Igreja Católica: enquanto encontrar lá oásis nos quais me sinta bem, fico. É a verdade, mas também é uma espécie de consumismo.
A pergunta vale para a religião como para tudo o resto: andamos aqui para atravessar a vida de oásis em oásis, ou para fazer novos oásis no deserto, ou para aceitar que o deserto é a ordem natural das coisas?
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