27 outubro 2015

um pouco de metajornalismo por dia, não sabe o bem que lhe fazia...

A propósito do post de ontem (o "44" e a "ex-namorada de Sócrates"), devo confessar que não sou melhor que os outros, apenas vivo numa sociedade que já viu até onde se pode descer quando se baixa a guarda, e por isso treina muito melhor cada cidadão para se manter alerta.

Se me deixassem mandar (hehehe), usava parte do telejornal para fazer metajornalismo. Bastava deixar de transmitir aquelas partes do autocarro dos jogadores de futebol e do "como é que se sentiu?", e já se ganhava espaço para ter uma pequena mesa redonda de gente do jornalismo, da sociologia e da filosofia (ou outros ramos dessas formações "improdutivas e inúteis") a analisar uma determinada notícia do ponto de vista dos valores subjacentes ou ausentes. Sem dizer o nome do autor da notícia, nem sequer o meio de comunicação onde apareceu - falar apenas de conteúdos.

(opá, opá, só de imaginar um programa desses, uma conversinha de palavras claras, simples e incisivas em horário nobre, já estou a babar)


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