(fonte)
Não me lembro onde ouvi a história, ou se ma contaram ou se a li: uma mulher que queria fugir com o filho para Berlim ocidental, na altura em que a fronteira ainda não estava completamente estanque, meteu a criança num carrinho de compras, deu-lhe um soporífero, tapou-o de forma cuidadosamente desleixada com o seu próprio casaco, e pôs-se na fila de controle para passar a fronteira. O miúdo começou a ressonar, e alguém na fila percebeu e fingiu um ataque de tosse para cobrir esse ruído.
Nesta imagem há uma criança da Costa do Marfim, de oito anos, a tentar entrar na Europa, para se ir juntar ao pai.
Em termos de respeito pelas crianças, muito há ainda para fazer - e tanto, que nos sentimos tentados a esmorecer e a sucumbir ao cinismo. Para não perder a esperança, lembremos o caminho que já fizemos. E que, de ano para ano, possamos olhar para trás e ver que avançámos um pouco mais. Viva o dia mundial da criança!
1 comentário:
Para não perder a esperança.
Enviar um comentário