Ao pequeno-almoço, no pavilhão aberto sobre o mar, o Matthias contou que na noite anterior tinha estado a falar com o chefe do hotel, e que ele lhe oferecera um emprego para as férias: alojamento + alimentação + 100 dólares por mês. O Matthias já se via a arranjar amigos que o levariam de graça a fazer snorkeling e a conhecer praias perfeitas, mas eu torci o nariz: o meu filho de luxo, que fala fluentemente quatro línguas, a ganhar 25 dólares por semana? E a ficar metido naquele fim-do-mundo em vez de ir passear pelo Brasil e pela Colômbia? Quase lhe contei a anedota do homem que estava no céu e quis ir ver como era o inferno, mas ele interrompeu-me, zangado, e dizendo que sou desmancha-prazeres.
2 comentários:
Gostei da foto número 1, devido aos tons rosa pensei que fosse algum pôr-do-sol, as outras também estão muito bem. Tenho sentimentos contraditórios em relação a esses climas quentes e húmidos, mais ainda desde que estive em Bissau de Out/1973 a Out/1974, ter a pele constantemente húmida não me agrada. O Mediterrâneo parece-me melhor, com verões quentes e tendencialmente secos.
Era a meio da tarde. O rosa é mesmo a cor das escadas de acesso ao hotel Las Cotingas.
Também gosto muito dessa foto.
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