ali para os lados do paraíso
Deixámos Geghard e fomos almoçar o nosso peixinho grelhado de Páscoa a um terraço ali para os lados do paraíso: à sombra do templo de Garni, com vista para montanhas cobertas de neve e colunas do desfiladeiro de basalto, rodeados de árvores em furioso alarde da Primavera.
Quando íamos pagar, o dono do restaurante fez-nos sentar à mesa dele, "e comam comigo, que o que aqui está é para partilhar - a gente não leva nada desta vida, para além das tábuas do caixão". Brindou várias vezes. Com vodca, claro, e a obrigação de o beber de um trago.
(Coitada da minha vida interior: com tanta desinfecção, desconfio que as bactérias das minhas vias digestivas se estão a sentir bastante combalidas.)
Quando íamos pagar, o dono do restaurante fez-nos sentar à mesa dele, "e comam comigo, que o que aqui está é para partilhar - a gente não leva nada desta vida, para além das tábuas do caixão". Brindou várias vezes. Com vodca, claro, e a obrigação de o beber de um trago.
(Coitada da minha vida interior: com tanta desinfecção, desconfio que as bactérias das minhas vias digestivas se estão a sentir bastante combalidas.)
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