Em Frankfurt, quando nos estávamos a instalar no avião do último voo do dia para Berlim, mesmo antes daquela lengalenga sobre as saídas de emergência e os coletes de salvação a hospedeira pediu a atenção de todos e passou o microfone a um homem bastante novo e com ar simpático, que nos disse que nesse dia ele e o namorado comemoravam dois anos juntos, e que, como se iam encontrar já tão tarde, tinha imaginado algo especial para essa comemoração. Tinha com ele cem rosas vermelhas e pedia a cada passageiro que, ao sair para a zona de espera, lhe oferecesse uma rosa. Junto às rosas ia ter uma fotografia do namorado, para nós sabermos a quem a dar.
O avião rebentou em aplausos, e a família muçulmana ao meu lado aplaudia ainda mais alegremente que os outros.
Em Berlim, durante a espera das malas, as pessoas iam buscar a sua rosa e conversavam com ele. O piloto do avião também, e até o Fox.
Parecia um encontro de família, todos cheios de sorrisos.
4 comentários:
E a reacção do namorado ao começar a receber rosas de desconhecid@s?
Que lindo (suspiro). Sou uma romântica incorrigível.
Gi, parece que ficou surpreendido e feliz :-)
Nós fomos dos últimos a sair. Não sei como é que ele foi reagindo àquelas dúzias de rosas uma a uma, mas é como diz o Paulo: parece que ficou surpreendido e feliz.
Quanto ao mais: adoro viver num país onde estas coisas podem acontecer com naturalidade e alegria.
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