No sábado passado havia no foyer da Filarmonia um retrato enorme de um Abbado jovem e sorridente, junto a uma mesa com flores e dois livros, para as pessoas deixarem um sinal de si. Estava repleto de agradecimentos, em muitas variações de emoção e idioma.
O director lembrou num curto discurso a gratidão da orquestra e a admiração que todos sentiam por aquele maestro, e pediu um minuto de silêncio. Nem tosses se ouviram. Também não houve tosses durante o Adagietto da 5ª de Mahler - provavelmente por o ar estar muito mais húmido que de costume.
Zubin Mehta dirigiu essa peça com brilho e uma muito digna contenção. Seguiu-se Anton Webern, Sechs Stücke für Orchester op. 6b, de que não gostei tanto, e o concerto para piano nº 5 Es-Dur op. 73, com o Rudolf Buchbinder, que adorei.
Como não encontrei o Rudolf Buchbinder na net a tocar este concerto, deixo-o aqui com um concerto de Brahms:
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