Coisa estranha: daqui a três horas anunciam o prémio Nobel da Literatura, e ainda não há sinal de fotógrafos à porta da minha casa.
(Isto sou eu a imaginar o alvoroço de redacções, jornalistas e fotógrafos, que hoje arriscam tempo e dinheiro nos escritores como quem aposta em cavalos de corrida.)
(Sim, no meu prédio mora um escritor.)
11 comentários:
Agora fizeste-me lembrar o princípio de um livro que toda a rapaziada da nossa criação deve tyer lido lá pelos 12 ou treze anos: O Prémio, de Inving Wallace. Os primeiros capítulos mostravam-nos como os referentes laureados recebiam a notícia. Lembro-me de que o laureado da Química (em conjunto com a mulher, quais novos Curie), francês, era informado pelo telefone, pela legítima, quando estava na cama com a amante.
Não conhecia esse livro, Teresa, mas já vai para a lista dos que quero ler.
Li O Prémio, e mais não sei quantos do Irwing Wallace que havia lá em casa, mas confesso que já não me lembro de quase nada.
Mas aposto que ambas as três conhecem o filme.
hehehe
Não conhecia - obrigada!
Muito bem filmado.
Agora, cá para nós: eu, ao Paul Newman, dava os Nobel todos, todos os anos. ;-)
Olha a Elke Sommer! Lembro-me do nome, mas acho que nunca vi nada com ela. E não, nunca vi o filme, e agora percebo porquê, é de 1963. É capaz de ter passado na televisão muito mais tarde, mas também não vi.
Helena, sabes que vi o Paul Newman a poucos metros de mim (eu estava na terceira fila ao centro) na primeira (e única) vez que ele vez teatro em 36 anos? Foi em 2003 e a peça foi esta: http://ibdb.com/production.php?id=13438
Vou procurar o Playbill e digitalizar o currículo hilariantemente modesto dele para vos mostrar.
Quanto aos livros do Irving Wallace li bastantes. Achava-os interessantes e gostava imenso da informação adicional que nos traziam. No Prémio, por exemplo, ficamos a saber carradas de histórias curiosíssimas, algumas fascinantes, sobre antigos laureados. Também gostei muito de A Conjura (em dois volumes), sobre uma possível tentativa de assassínio do presidente americano durante uma visita a Paris para uma cimeira; de O Homem, sobre a ascensão de um preto à presidência dos EUA (o livro é de 64, fui verificar, giro, não?); e de Os Sete Minutos, sobre um livro (o editor, melhor dizendo) levado a tribunal por ser pornográfico.
Em todos os casos houve imensa pesquisa e quantidade de informação que recebemos paralelamente fazia vibrar a adolescente que eu era. Não me importava de reler qualquer um destes, mas só tenho O Prémio. Se quiseres empresto-to, Helena, é só dizeres.
A Elke Sommer tem um perfil que é uma maravilha.
Teresa, obrigada pela oferta do livro. Acho que vou começar por "desbastar" a estante dos que aqui tenho para ler, e depois me lanço a novas aventuras. Eu não dou vazão...
Estive à procura de cenas mais escaldantes, tipo esta, mas não encontrei. Portanto, quando o encontrarem, não o percam.
Esta já chega, Paulo, esta já está mais que bem...
;-)
Um deus grego.
Do período áureo dos deuses gregos!
:)
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