(foto)
Se bem percebi, o método é assim: vai-se pelas fotografias a eito, quase nem se repara no nome da pessoa, muito menos na sua história pessoal, e se se arranja algo por onde pegar, pega-se. A fotografias tantas a blogger, seguindo a mesma metodologia, criticou com a maldade habitual a roupa de uma miúda. Mal publicou o post avisaram-na que tinha ido longe de mais (embora aqui as opiniões se dividam), porque a miúda está a lutar contra o cancro. Ela apagou logo o post e pediu desculpa.
Por sorte, um bando de gente preocupada com os sentimentos da outra mocinha (a vítima), conseguiu recuperar o texto apagado e reproduzi-lo por todos os lados, criticando a falta de sensibilidade da blogger. E como se sentem muito ultrajados por esta maneira de tratar uma jovem que se encontra numa situação de grande fragilidade, lançam-se numa muito variada e intensa perseguição a uma mulher grávida.
E depois acham que os brasileiros é que talicoisa quando se põem a inventar anedotas de português.
***
Vivendo e aprendendo: estas histórias reforçam a minha convicção de que temos de aprender a andar na net com fairness. Seria um espaço muito mais agradável e digno se todos nós soubéssemos perguntar, antes de carregar na tecla "publicar":
- Isto que estou a escrever - seria capaz de dizer o mesmo directamente a essa pessoa, na sua cara?
ou
- Se esta pessoa fosse minha amiga, escrevia isto da mesma forma?
(meras aproximações simplificadas ao princípio "a dignidade humana é inviolável")
10 comentários:
Tal e qual, Helena. De uma sensatez irrefutável.
:)
Mas também é um caminho que tenho de percorrer, Izzie. Que isto um dia é da caça, o outro é do caçador, e ao terceiro tropeço no Relvas ou no Henrique Raposo... ;-)
As manadas assustam-me muito.
Nem mais.
CNS,
andei no "come chocolates, pequena" uns minutitos e saí de lá com mais um quilo. Isso não se faz! ;-)
Luna,
Pois. E as manadas na internet, essas então...
Podes acrescentar a opção: 'este comentário fará alguém mais feliz?'
Como este que acabei de escrever, não atrasa nem adianta, mas também não ofende (nem defende) ninguém
Nem tudo o que dizemos é para fazer as pessoas felizes, não é?
Talvez mudasse a pergunta para: "este comentário é proveitoso para alguém?"
Que tal?
(por acaso, acho que o teu comentário adianta, sim)
Esse do comentário ser proveitoso, não concordo. A ser assim tinha de deixar de comentar seja o que for ;)
Izzie, mas é que nem penses - não te desaproveites assim! ;-)
(os nossos pequenos comentários não têm de ser grandes saltos para a humanidade. Também podem ser proveitosos se fizerem alguém rir, ou sentir-se compreendido, ou assim - que é um caso frequente nos teus)
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