07 março 2013
David Fray sobre Bach
(Se o vídeo não abrir, pode-se ver também aqui)
Da revista "Concerti" de Janeiro 2013:
Pergunta: Para o seu novo CD escolheu novamente um compositor alemão. Cá para nós: será que o mundo estava realmente a precisar de mais um CD de Bach?
Resposta: (risos) Boa pergunta! O mundo não precisa nem de mim, nem de um novo CD, nem de mais uma entrevista comigo. Contudo, para mim era uma necessidade gravar estas peças, ou melhor: ensaiá-las e tocá-las. Se este CD é uma necessidade para outras pessoas - isso não me diz respeito. Se tenho de gravar um novo CD, escolho a música que me é necessária. Como é o caso da música de Bach. Praticamente não se encontra noutras músicas tanta qualidade emocional e tal intensidade da Fé. Mas em Bach encontra-se também uma dança viva, uma parte rítmica arrebatadora. Este júbilo, de um lado, e a meditação, do outro, são para mim essenciais, e quero-os partilhar com o público.
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25 comentários:
Que prazer imenso, de ouvir e de ver!!
De repente também estou convencidíssima da urgência desta gravação.
(e juro que não foi o sotaque francês)
(uau, está tudo no spotify!)
:)
:))
:)))
Quanto mais comentários vossos leio, mais se me abre o sorriso.
Ah bon! Acho que ele fez muito bem.
Estou com a Rita Maria e vou já seguir a proposta dela.
O disco já tem uns anitos mas na altura passou-me despercebido. Vou agora ouvir com atenção.
Depois diz-me o que te parece.
Parece-me muito bem. Sentes algo de Glenn Gould nele?
Paulo, vou-te dizer a verdade, toda a verdade, e não mais que a verdade: não sei. Não percebo disto como tu.
Só sei que fui parva em ter perdido o concerto dele, e a culpa é toda minha: só me dá para ler a Concerti quando o mês está a chegar ao fim.
Também não percebo muito. Refiro-me à atitude, mais que à interpretação.
O Glenn Gould também passava a vida a puxar o cabelo para trás? ;-)
Estou cá com uma vontade de lhe oferecer um ganchinho que nem queiras saber! :)
Manda-o cortar a marrafa.
Estou a ouvir aquele que diz que
é em sol menor, BWV 1058. Maravilhoso.
(Viva o spotify.)
Se me deixassem mandar... ;-)
Tenho de me aventurar no spotify.
É fácil?
Não custa nada, vais ver.
spotifaiemos, pois.
(lá criei conta)
(paulo, se me permite, do gould só alguns dos gemidos e a forma como se inclina para o piano... :)
(adoro quando a sem-se-ver começa a discutir estes pormenores com o Paulo)
sem-se-ver, criaste conta, e depois? Eles estão a pedir-me a conta bancária, ou do cartão de crédito, ou sei lá o quê, para experimentar gratuitamente durante 30 dias. Tu deste? Ou, perguntado de outro modo: estou a fazer alguma coisa errada?
Eu passei o teste dos 30 dias à frente. Até era capaz de no futuro pagar pela versão intermédia do serviço, mas não gosto nada desses testes...
Tem um acesso que é gratuito, não é?
Fiz alguma coisa errada, porque não o consigo encontrar. :(
Descobri!Eureka! Funciona!
Bem, lá vou eu à vidinha. À musiquinha.
Rita, obrigada pela confiança que tens em mim. ;-)
Sem-se-ver,
Lá está, eu referia-me à atitude, não tanto à interpretação, mas só pelo pouco que aparece no vídeo.
paulo, :))
spotify? tive 1 dia. aquela m*** , para contas gratuitas ou de teste ou lá o que é está CHEIA de publicidade, não só visual mas SONORA, entre faixas que se estão a ouvir, e tal publicidade só desaparece se passar a conta paga.
pqp pra eles!
Costuma aparecer publicidade entre faixas, sim. O bom do spotify é permitir-nos fazer descobertas, procurar discos que nos interessa conhecer, coisas assim. Não é para estar a ouvir música.
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