05 fevereiro 2013

Berlinale 2013 (3)

Telefono a uma amiga, trocamos informações sobre os filmes. O Night Train to Lisbon, com o Jeremy Irons, já está esgotado. Só há uma hipótese: a première, que começam a vender no domingo. Combinamos que no Domingo vamos às sete da manhã (pois...) para a caixa, discutimos ainda se é melhor na Potsdamer Platz (pode-se esperar no quentinho) ou na Haus der Berliner Festspiele (sabe-se lá a que horas abrem!). Decidimos que, se queremos mesmo os bilhetes, vai ter de ser ao frio, para estarmos entre os primeiros a chegar às caixas quando elas abrirem, às dez. Na Potsdamer Platz vai haver inclusivamente gente a dormir lá a noite toda, as filas vão ser muito maiores.

E quando está tudo muito bem combinado, e eu sei o que vou fazer no próximo Domingo entre as, digamos, sete e as onze da madrugada, recebo uma mensagem: acabei de receber dois bilhetes para a matinée de Domingo na Konzerhaus, com o Xavier de Maistre, que transformou o concerto de Haydn para piano e orquestra num concerto de Haydn para harpa e orquestra. Que é para os levantar às dez da manhã, no centro da cidade. E que os bilhetes incluem pequeno-almoço ao som de música de Mozart.

Esta cidade não podia viver em modo ceteris paribus? Quando há Berlinale, o resto devia parar.
É que não dou vazão.

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