18 janeiro 2013

onde está o serviço móvel de recolha de sangue, que nunca aparece quando faz falta?



Já devia ter idade para ter juízo, mas não tenho. A cortar o pão como faço há mais de quarenta anos, com a faca na minha direcção, espetei o bico da faca na palma da mão. O sangue a jorrar como num filme de guerra. Estou em crer que hoje aviava sozinha um hospital inteiro.

E depois, esta cena: sangue fresco e denso a correr-me pelas linhas da vida, do destino e do amor.
Fiquei indecisa entre fotografar esta alegoria, ou ir desinfectá-la e pôr um penso.

Com mais de quarenta anos de atraso, ganhou o bom senso.

7 comentários:

Rita Maria disse...

Uff!

Helena Araújo disse...

"ufff!" porque pensaste mesmo que ia pôr aqui uma fotografia com rios de sangue na palma da minha mão? ;-)

Rita Maria disse...

E porque um penso chegou e não tiveste de correr para o hospital!

Helena Araújo disse...

Não me tinha ocorrido essa possibilidade. Tu queres lá ver que eu quase senti o bafo da morte e nem me dei conta?...

snowgaze disse...

Já está melhor?

Unknown disse...

Helena,
Ainda bem que não foi preciso levar pontos e as melhoras.:)

Helena Araújo disse...

Obrigada, obrigada!
Não foi tão grave como pode parecer no post. O sangue tem essa particularidade de parecer sempre muito, mas de facto era apenas um buraco doloroso na palma da mão, e sangue que parou de correr em menos de 15 minutos.