O concerto de hoje no foyer da Filarmonia foi curtinho: apenas o trio para piano nº1 em ré menor, op. 49, de Felix Mendelssohn Bartholdy.
Não conhecia, e gostei muito.
Uma senhora ao meu lado gostou ainda mais: começava a aplaudir ainda antes do fim do andamento. Estava numa cadeira de rodas, pouca força tinha nas mãos. Se fosse outra pessoa, ia pensar coisas feias dela, mas o entusiasmo daquela era contagiante - quase aplaudi também, assim mesmo: várias notas antes do fim do primeiro andamento, várias notas antes do fim do segundo...
Uma senhora ao meu lado gostou ainda mais: começava a aplaudir ainda antes do fim do andamento. Estava numa cadeira de rodas, pouca força tinha nas mãos. Se fosse outra pessoa, ia pensar coisas feias dela, mas o entusiasmo daquela era contagiante - quase aplaudi também, assim mesmo: várias notas antes do fim do primeiro andamento, várias notas antes do fim do segundo...
No piano estava Kyoko Hosono, nos instrumentos de cordas estavam dois músicos que pertencem à Filarmónica há mais de dez anos: Nikolaus Römisch no violoncelo, e Cornelia Gartemann no violino. Tive a sorte de estar sentada de frente para a Cornelia Gartemann, e de poder saborear aquela música em cada um dos músculos do seu rosto. Só por isso já teria valido a pena ir àquele concerto, mas foi muito mais. Foi isto:
***
E agora tenho uma dúvida: na próxima quinta-feira, devo ir à Filarmonia assistir a um concerto com o Qeyras (de preferência com lugar de frente para o violoncelista, hehehe), ou à Embaixada do Brasil ver o "Viagem a Portugal" com a presença do seu realizador, Sérgio Tréfaut?
(e para quando a clonagem por umas horas, para quando a beaming machine?)
2 comentários:
TRÉFAUT!
fartas-te de ver concertos. e cinema portugues, também? e do bom, ainda mais?
ai!
É o festival Berlinda que me está a complicar a vida... ;-)
Acho que não vou ao concerto. Assim como assim, por causa de uma pessoa que era para vir daqui a uma semana e já não vem, comprei carradas de concertos na filarmonia, nesse fim-de-semana. Acho que é desta que ponho um colchão num vão de escadas, lá no edifício...
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