Quanto anos de prisão por actos de vandalismo daria o regime de Putin a este homem?
(E curar doentes ao sábado? Caramba, aquele maluco não tinha mesmo respeitinho por nada.)
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Entretanto multiplicam-se as invasões de igrejas, à maneira das Pussy Riot. Seguem-se queixas na polícia, afirma-se sem margem para dúvidas que as igrejas não são lugares de comícios. Parece-me bem: há que distinguir entre um gesto profético e a sua repetição em jeito de paródia. No que diz respeito às invasões de igrejas nesta parte da Europa, penso que a sociedade saberá gerir o momento com calma e distanciamento, e os Estados não mandarão ninguém para a prisão por causa dessas manifestações - por muito que incomodem o culto.
É bom viver num país assim. É também uma responsabilidade: está nas nossas mãos - e sobretudo nas nossas palavras - manter atitudes quotidiana de diálogo que evitem os extremos da cizânia.
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