27 julho 2012

correio das ilhas III (19)

Olá, olá,

fui à loja do Público, e desgracei-me: o Chico Buarque inteirinho, e mais isto e mais aquilo. Pois é, faço o que posso para estimular a economia portuguesa (será que é desta que me dão a tal medalhinha no 10 de Junho?)

Se as outras são como eu, o Chico bem se pode gabar de ter feito as mulheres felizes. Muito. (Será que já o classificaram como património da humanidade? Ou, ao menos, da mulheridade.)

Quando me apanho no carro sozinha, largo o Chico aos berros, para que não se perca uma única nota, um único rufar da percussão. (Excepto na "vida, minha vida / olhe o que e que eu fiz", que devia ser cantada a capella, desamparada.)

Nesses dias, espero que não me apareça nenhuma brigada de trânsito: eu a cantar em modo inebriada, por exemplo "canta, canta a esperança / canta canta a alegria / canta mais" - com tanto Chico nas veias, se me mandarem soprar o balão vai ser bonito...

1 comentário:

via disse...

e o chico é um verdadeiro artista, eheh