27 março 2012

o Chiado como marco e encruzilhada

Um texto imprescindível do Rui Bebiano:

Duas ou três coisas que eu sei sobre manifes:

(...) E por isso é impossível aceitar as manifestações de ódio ao manifestante da qual parte das forças policiais tem dado provas nos últimos tempos, em particular no dia da última greve geral. Trata-se de um, de mais um, sinal do regresso ao passado, à ideia de uma ordem inquestionável, legitimada por um indefinível «interesse público» e imposta pelo medo. Antes que ele se torne um hábito, convirá pois inscrever nas bandeiras do combate cívico – e nas dos partidos que defendem inequivocamente a democracia – a própria ideia de liberdade e do direito inalienável à opinião. Por todas as vias e em quaisquer circunstâncias. No voto, pela palavra e na rua. Na rua.

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