Daqui a nada saio para um encontro em português aqui no coração de Berlim. Apalavrámos assim uma espécie de piquenique no atelier de um artista, e logo se verá (depois contarei o que se viu) (as partes contáveis, claro).
Espero que alguém leve rissóis (prometo que deixo dois ou três para os outros). Eu levo uma espécie de bola (que em brasileiro se lê "bôla") mas é... ahem... feita com uma receita de um livro francês que se chama... ahem... cakes. Pois parece que para aqueles lados chamam "cake" a bolos salgados.
Para quem não me conhece e vai também: eu vou ser a que tem uma espécie de unhas de viúva mas em azul, porque hoje de manhã estive a ajudar a minha filha a pintar o cabelo com um spray (até me senti grafitter e tudo). Esta semana os que terminam o secundário agora (ela, portanto) têm uma espécie de despedida maluca da escola. Na segunda feira foram vestidos de prostitutas e proxenetas (numa escola católica, hihihi), na terça de pijama, na quarta de "anónimo", e hoje era dia de "figuras importantes da infância". A Christina foi de Marge Simpson, e pediu-me ajuda para pintar o cabelo de azul. Claro que não pensei em usar luvas, de modo que depois de muito lavar as mãos sobraram-me as unhas naquela bonita figura. Mas aposto que até à próxima semana já terá passado, é o que interessa.
Em suma, aqui estamos:
ela:
eu:
Muito fáceis de reconhecer, ambas.
6 comentários:
O resultado final está o máximo! :-)
a tua filha tem um pescoço que é uma obra de arte
:)
sem-se-ver: concordo sim senhora!
Agora já não tem nada daquilo. Ontem tomou três longos duches até sair a cor toda, e hoje o tema é "primeiro dia da escola".
Vai de trancinhas.
Que festividades giras, essas da escola.
Adorei a Marge ( deixa-me falar baixinho para a descendência não ter ideias). E ser-se católico não implica abdicar da alegria e do humor.
Interessada,
sim, são coisas engraçadas. Eles levam tudo isto muito a sério: terminar a escola secundária é o fim de um ciclo. A saída está rodeada de tradições e folias várias, nas quais toda a escola é integrada.
Helena,
Claro que não, e pelo contrário: é preciso muito sentido de humor e alegria para continuar católico...
Mas parece-me particularmente descabido (e por isso mesmo engraçado) ver miúdas vestidas de prostituta numa escola católica.
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