(foto daqui)
Mão amiga (ah, o que eu esperei para poder começar um post assim: "mão amiga") enviou-me uma crítica no NY Times sobre o concerto que a Filarmónica de Berlim deu no Carnegie Hall, e que nós tínhamos visto no dia 14 aqui na filarmonia.
O quê?!, pergunto-me eu, então eu não reparei que "in this context Debussy seemed the most radical of all. The barely contained eroticism of the score came seeping through the beguiling, dreamy surface in this plush, taut and boldly spacious performance"?!
Tenho de regressar a esse concerto, e agora com ouvidos de ver.
E é aqui que entra o momento de publicidade (*) ao Digital Concert Hall, que permite ver via internet (no computador ou na televisão) concertos na Filarmonia de Berlim. Fazem cerca de 30 transmissões em directo por ano, e têm um arquivo cada vez maior com excelentes concertos, documentários, entrevistas, etc.
Um passe de 48 horas, que dá direito - durante esse período, ou seja: 48 horas consecutivas - a um concerto em directo e acesso a todos os arquivos, custa 9,90 €.
Uma assinatura mensal, automaticamente renovável mas que pode ser cancelada em qualquer momento, custa 14,90€.
E a assinatura anual custa 149 €.
Ontem ao fim da tarde comecei a saborear as 48 horas de música, e já não quero outra coisa. Isto é incomparavelmente melhor do que andar a calcorrear o youtube em busca de gravações com qualidade e sem interrupções. E agora mesmo vou ouvir o Debussy, que a crer nos americanos está pejadinho de erotismo, quem diria.
Algo me diz que vou perder o amor a 14,9 € por mês.
(*) Enfim, nem sei bem se é publicidade, se é serviço público.
2 comentários:
E o Pahud está tão bem no Debussy. Não gostaste de o ouver?
Se gostei!
Lembras-te como foi no concerto que vimos? Começou com tal leveza que a sala não se apercebeu...
hehehe
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