Ia a entrar no meu prédio e reparei que alguém pôs na rua uma máquina de coser antiga, de pousar em cima de uma mesa e dar à manivela. À manivela!
O primeiro impulso foi agarrar nela e trazer para casa - ia ficar óptima ao lado dos três telefones dos anos 40...
Desarrisca, Heleninha.
Mas se alguém quiser, diga agora, agora mesmo. É que se calhar não sou a única hamster da minha rua.
11 comentários:
Ainda lá está? Estou tentada... :)
Ainda para mais eu não gosto das eléctricas...
Com manivela acho chato. A minha tem pedal, não está dependente da electricidade.
Ainda lá estava, agora já não está.
É pesadíssima, e linda: com incrustações na madeira e tudo!
Agora, desculpa lá, vou perguntar ao Joachim se a queremos nós...
Se não quisermos, podes vir buscar! Junto o útil ao agradável.
jj.amarante,
eu nem sabia que isto existia!
Não será prático para trabalhar, mas é um belíssimo objecto, do tempo em que a técnica também era design.
A minha avó materna tinha uma muito parecida (pelo menos, aparentemente, pois de máquinas de costura nada percebo), mas estava num armário próprio e tinha um sítio para pôr os pés, que tinham de estar quase sempre em movimento. Adorava sentar-me a observar os pés dela para cima e para baixo ao som daquele barulho...
LOL
Aposto que fica lindamente junto aos tais telefones. :)
que linda! eu não me importava de a ter...
É linda, sim.
Rosário: é a terceira na lista de interessados. Pode ser que ainda tenha uma hipótese...
Carlos,
eu também adorava esse barulho. E gostava de fazer eu própria esse movimento dos pés no pedal, na Singer velhinha da minha avó.
a da minha Mãe ainda está lá em casa, e é utilizada! essa e uma outra sem ser de pedal, eléctrica, de mesa. (pela mana mais velha)
(nada bonita como essa antiga à manivela; é um crime ir para o lixo! não há por aí empresas/lojas de adereços para cinema (e teatro)? iam gostar de a ter, e certos filmes ainda mais!)
continuando - pelo que, sim, fartei-me de dar ao pedal, porque sim, pela brincadeira, para fazer barulho e, de quando em vez, para eu própria coser (!!!) por forma a , invariavelmente, ficar sempre tudo torto... :/
A Dolto conta o caso de um miúdo que se identificou com a máquina de coser da mãe. Se bem me lembro, balançava e fazia aquele ruído.
Se me lembro do que eu gostava daquilo, suspeito que escapei por um triz de ser metida na psiquiatria... ;-)
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