Claro que se todos fossem como eu os restaurantes de luxo fechavam, criando ainda mais desempregados, que iam abrir bares de bifanas para tentar sobreviver, e eu não consigo consumir bifanas em número suficiente para dar de comer a essa gente toda. Por isso: não se sintam sequer tentados a compreender e a seguir os meus critérios. Isto é só uma maneira minha de me orientar num mundo feito de desigualdades e injustiças.
Agora: quarenta e cinco euros o bilhete mais barato?! Estes músicos ganharão como jogadores de futebol?!
Bom: se ganhassem, não estava nada mal.
Como seria um mundo em que os músicos ganhassem milhões, os bilhetes fossem a preços acessíveis, e os concertos em salas enormes sempre à cunha? Aaaah, deixem-me sonhar.
Até me lembra (mas isto agora não é nenhuma indirecta para os adeptos de futebol, embora pareça muito) um autocolante que vi num carro americano:
imagine que as escolas tinham à sua disposição todo o material de que necessitassem,
e as forças armadas tinham de organizar quermesses e vendas de bolos para comprar armas novas
35 comentários:
Claramente, a culpa é tua e dos teus posts sobre a filarmonia duas vezes por semana. E posso provar o que digo: antes de tu vires para cá, eu vi a Hélène Grimaud por dez euros!
PS: hihi.
PPS: hihi2, a palavra de verificaçao é "budgest", é só tirar uma letra.
hahahahahaha
E eu vi-a de graça, com a minha sobrinha, com os bilhetes que a Gulbenkian disponibiliza(va?) para os estudantes universitários. Todos os meses ia uma lista de concertos para a Associação de Estudantes da Faculdade de Letras (suponho que para as outras também). Era só ir depressa escolher antes que se esgotassem as borlas. Não havia bilhetes para todos os concertos e o número de bilhetes era limitado, claro.
Estou mesmo a ver que no dia em que saiam as listas iam esperar à porta cinco horas antes de elas sair, não?
Ou são só os berlinenses que esperam quatro ou cinco horas ao frio, de madrugada, para ter acesso aos melhores bilhetes?
(esta cidade está cheia de malucos engraçados)
Não era preciso exagerar tanto.
Pois, não estão dispostos a levantar-se cedo e depois queixam-se que a Merkel...
deixa lá, não disse nada.
;-) ;-) ;-)
(a verdade é que acho isto aqui uma loucura. Há mesmo gente que vai para a porta da filarmonia às seis da manhã, a meio do inverno, à espera que venham as dez horas, que é quando a bilheteira abre)
Pois há, abençoadas pessoas.
Aaaalto, não estás a pensar que no dia 15 de janeiro eu vou fazer o mesmo, pois não? Eu tencionava ir para lá às 8, chegar às oito e meia...
Não, que ideia a tua! :o)
ufffffffffff
(caiu-me uma pedra do coração!)
(emboramente: que é que não me pedes sorrindo que eu não faço chorando?)
E muitos ;-) e :-)
a grimaud vem cá à gulbenkian, nao sei quando nem quanto custam os bilhetes
(eita, que comentário mais útil!!!)
(ameiiiiiiii o autocolante do carro americano)
Eu bem saiba que ias gostar. Dá-me sempre vontade de rir imaginar os generais de aventalzinho a vender fatias de torta.
É a lei da oferta e da procura.
Também há músicos (de pop, rock, etc.) que ganham milhões esgotando estádios ou recintos bem maiores, com bilhetes mais caros do que os dos jogos de futebol.
Os preços só são acessíveis se for preciso potenciar a procura.
Em Portugal, também houve quem passasse noites ao relento para conseguir comprar um bilhete para ver os U2 ou a Madonna.
E os bilhetes para a temporada da Gulbenkian também esgota(va)m logo.
E o futebol não vive só das bilheteiras, tem muitas receitas adicionais (direitos televisivos, patrocínios, merchandising, etc.) para pagar aos melhores "artistas": por ex. ao garantir ontem o apuramento para a fase final do Euro 2012, a nossa seleção de futebol assegurou um mínimo de € 8 milhões de receita para a FPF.
E por falar em ontem: será que prometeste pagar uma rodada geral por cada golo? Ontem ocorreu-me isso, e temi o pior...
;-)
sem-se-ver,
a Grimaud estará na Gulbenkian no dia 17 de Dezembro, mas já está esgotado. Uma pena, porque o programa será bem interessante.
(eu e a Helena repartimos: eu dou-lhe informações sobre espectáculos e ela trata de todas as informações relacionadas com o seu enterro ;-)
Carlos
hahahahahahaha hahahahahahahahaha hahahaha hahahahahahahahaha hahahahahahahahaha ahahahahahahaha
ahahahahhahahahahah
ainda rindo!!! :D :D :D
Olha, uma gargalhada por rodada!
Hélène Grimaud na Gulbenkian,no dia 17 de Dezembro.
40 euros é o preço de uma 1. plateia, para quem não tenha desconto. No balcão 15 euros.
Mas a lotação está esgotada.
40 euros é o preço mais alto, aí?
Vou dizer já à Merkel que os portugueses têm uma vida boa demais... ;-)
Se tiveres um canal de comunicação aberto com essa senhora e o usares para isso, nem sabes o que te faço.
mas viste como em lx já esgotou? E se calhar há muitos portugueses que estariam dispostos a pagar €45 ou mais e, no teu lugar, não desperdiçariam a oportunidade... mesmo que já andem a bifanas.
Rita,
eu sou poderoooooooosaaaaaaaaaaa...
;-)
cjs,
pois é.
Mas aposto que os das bifanas iam aos bilhetes de 15.
É uma tentação para quem tem dinheiro, mas concordo com a Helena, quando considera que há gastos que são imorais. Já tenho sentido o mesmo.
«Mas aposto que os das bifanas iam aos bilhetes de 15.»
TÁS-ME A CHAMAR 'OS DAS BIFANAS', HEIN???
ai que ainda nos zangamos a sério!!!
;-)
eu adoro bifanas
(caramba, ainda bem que limpei há bocadinho debaixo da cama, nem sei que seria de mim se estivesse agora aqui no meio daquele pó todo que tirei há bocadinho...)
«eu adoro bifanas»
Também eu, mas só gosto daquelas que se vendem nas tascas, gordurosas e cozinhadas num molho que a gente desconfia ter várias semanas. É por isso que, quando estou para aí virado, vou sempre a tasca perto do Hospital de Sto. António! :-)
(ok, confesso: é coincidência; mas, que pode dar jeito, lá isso pode!)
ahahahhahah
tonta :))
(mas reconhece que tive graça; eu achei :D
a ;-) era para a possibilidade de nos zangarmos; qt às bifanas, amo; quanto aos bilhetes de 15 euros, também!!
:D
:-) e ;-) e :D
esta caixa de comentários está cheia de boa disposição - assim é que é bom!
Havemos um dia de ir comer as bifanas nojentas do Carlos (e com ele) ao lado do Santo António. Uma amiga minha trabalha lá.
(Nem sei porque digo isto - ela não é daquelas que fazem jeitinhos aos amigos)
Ahahahahahah
Helena, exactamente: NOJENTAS -- e nojentas é um elogio! :-)
(obrigado pela inclusão; quando vierem à minha cidade, bifanas ou outra coisa qualquer, considerem-se convidadas)
(e, junto ao Teatro Nacional S. João, há uns cachorrinhos-quentes que são ainda mais nojentos do que as bifanas -- e ainda melhores, também)
lol. o carlos está disposto a fazer-nos disparar os indices de colesterol, 'tá visto.
(deve ser para apressar o negocio da helena que, recordo, tem a ver com o meu enterro :D
sem-se-ver, não, de todo; aliás, bem pelo contrário: estou a aumentar a aleatoriedade tudo isto, pois não será a única a ingerir doses astronómicas de colesterol. ;-)
vou já começar a plantar as árvorezinhas, parece-me que isto vai ser um negócio da China...
(hihihihi)
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